(Thiago B Mendonça e Selito SD)
Nascida com nome de santa e tantos pecados
Vem carregando desde sempre uma pesada cruz
Lugar da boemia, do samba e o pranto musicado
O choro que é d’alma e que acalma diante da Luz
Faz parte da sina o Triunfo, o cinema de outrora
Com suas ingênuas meninas cheias de ilusões
Ouvindo, ao darem-se à tela ou num quarto d’Aurora
O velho Adonirã cantando a Rua dos Gusmões
Disseram e dizem que ela não é mais a mesma
Mas, penso que em sua essência mudou nada não
Querem não o passado, a história da Santa Ifigênia
Disseram e dizem que ela não é mais a mesma
Mas, penso que querem, de vez, é a desocupação
Pôr fora a gente, as irmandades da Santa Ifigênia
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